Branding: o que a minha pequena empresa tem a ver com isso?

“Minha empresa precisa de um projeto de branding, ou seja, uma marca e identidade visual”. Talvez o termo branding já tenha aparecido no seu caminho. E é normal bater uma dúvida: será que branding é só ter um nome legal e uma identidade visual bonita? A verdade é que o branding anda mesmo muito presente nas conversas sobre marca e, por isso, às vezes acaba sendo confundido com identidade visual. Mas apesar de estarem ligados, eles não são a mesma coisa. E entender essa diferença pode mudar a forma como a sua empresa se comunica, se posiciona e se conecta com as pessoas.

Nossa formação é em design gráfico e trabalhamos criando nomes, logotipos e identidades visuais. Mas em 2015, quando mergulhamos no universo do branding, tudo começou a fazer mais sentido. Trouxemos ferramentas novas, uma escuta mais atenta e um olhar mais profundo para dentro de cada negócio. E foi daí que nasceram os projetos que hoje chamamos de Marcas Apaixonantes^®.

Neste texto, queremos te contar o que é branding e como esse conhecimento pode ajudar sua empresa a se comunicar com mais clareza, mais emoção e mais verdade. Porque, sim, branding também tem tudo a ver com o seu negócio, seja ele micro, pequeno ou médio.

1 – O que é branding, afinal?

Branding é muito mais do que um nome bonito ou um logotipo bem desenhado. Na verdade, é uma área inteira de conhecimento que ajuda empresas a construírem conexões emocionais verdadeiras com as pessoas. Sabe aquela marca que a gente confia, admira e indica de olhos fechados? Isso, no fundo, é fruto de uma boa estratégia de branding. O branding trabalha para que a marca da sua empresa não seja só vista, mas também sentida e lembrada com carinho. Com isso, ela passa a ser a preferida em meio a tantas outras opções. E esse lugar de afeto e confiança não se constrói do dia pra noite, é resultado de um trabalho cuidadoso, com decisões coerentes e ações consistentes ao longo do tempo. No fim das contas, branding é isso: cuidar da percepção da sua marca com verdade, estratégia e afeto. E isso vale pra empresas de todos os tamanhos, inclusive a sua.

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2 – Ferramentas de Branding

Você pode ter se perguntado como organizar melhor a forma como sua marca se apresenta. Ou tenha sentido que a comunicação da sua empresa podia estar mais clara, mais alinhada com o que você realmente entrega. É aí que entram as ferramentas do branding. Quando a gente diz que o branding é uma disciplina, é porque ele oferece um conjunto de métodos e recursos que ajudam a organizar tudo isso, da comunicação ao produto, da experiência do cliente ao posicionamento no mercado. Algumas ferramentas são mais conhecidas, como as pesquisas de mercado ou a definição de personas. Mas o branding vai além. Ele também ajuda a colocar no papel pontos mais profundos da sua marca, como o propósito, a promessa, os benefícios que entrega, a proposta de valor e até o manifesto, aquele texto que fala com o coração sobre o que move seu negócio. Além disso, recursos como tom de voz, nome e identidade visual fazem parte desse processo. E até a jornada da pessoa que compra de você pode ser repensada com carinho, pra que cada ponto de contato com a marca faça sentido e gere encantamento.

Foi exatamente esse olhar mais completo que trouxemos quando a Tartiner nos chamou para redesenhar sua linha de embalagens, uma marca que já havíamos criado alguns anos antes e que, desde então, tinha crescido bastante. Antes de pensar no novo visual, reorganizamos as ofertas, agrupamos os produtos em linhas, repensamos os nomes e analisamos o cenário competitivo. Nesse processo, ficou claro que a Tartiner havia mudado de posicionamento: de pastinhas lisinhas com sotaque francês e alma carioca para uma proposta centrada nas nuts, nos lanches saudáveis e no princípio do clean label. Essa virada permitiu acolher novos produtos, como paçoca e granolas, que não se encaixariam na estratégia anterior. Com essa base estratégica redesenhada, conseguimos destacar diferenciais importantes da marca, como a sensação de prazer ao consumir algo naturalmente adocicado, sem sentir falta do açúcar, e o hábito gostoso e prático de lanchar pastinhas e snacks que fazem bem. Só depois de toda essa estrutura montada começamos a criar os rótulos. O visual ganhou ainda mais força porque foi construído sobre uma base firme: a estratégia de marca.

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3 – Branding não é identidade visual (e é normal confundir)

Talvez você já tenha usado a palavra branding achando que significava “identidade visual”. Se sim, está tudo bem, acontece com muita gente. E não é difícil entender por quê: tanto o branding quanto a identidade visual ajudam a criar conexão emocional com as pessoas. Os dois trabalham para tornar sua marca mais próxima, mais marcante. Mas tem uma diferença importante aqui: o branding é bem mais amplo. Ele funciona como um guarda-chuva que cobre vários aspectos da marca, do tom de voz à experiência do cliente, passando, claro, pelo nome e pela parte visual. Ou seja: dá para mudar a identidade visual sem ter um trabalho estruturado de branding por trás. Assim como é possível cuidar do branding da empresa sem necessariamente atualizar a identidade visual naquele momento. Uma coisa não substitui a outra, mas quando caminham juntas, o resultado é muito mais forte e consistente.

A Amanaki nos procurou numa nova fase da marca. Anos antes, havíamos criado sua identidade visual para uma linha de tênis femininos confortáveis. Agora, com novos produtos no portfólio, como botas e mocassins, o desejo era entregar uma experiência ainda mais especial. Eles pensavam em incluir um brinde, talvez um chocolate ou pó de café, como gesto de carinho. Foi quando sugerimos olhar com mais profundidade para a jornada da cliente. Assim, surgiu outra ideia: por que não algo ligado ao conforto dos pés? Assim, criamos uma nova estratégia de marca com a promessa “confortável e estilosa a cada passo” e indicamos mimos como escalda-pés e hidratantes. O logotipo não mudou, mas a experiência se transformou. E isso também é branding.

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4 – Branding nas pequenas empresas

Talvez você esteja se perguntando: “será que isso serve mesmo pra minha empresa?” A gente ouve muito essa dúvida por aqui e entendemos de onde ela vem. Branding ainda parece uma coisa distante, feita só por empresas gigantes. Mas a verdade é que, justamente nos pequenos negócios, ele pode fazer toda a diferença. Se a sua empresa está crescendo, se as pessoas conhecem seus produtos, mas você sente que algo na comunicação não está claro, pode ser que a marca esteja se apresentando de forma confusa. Às vezes, cada post nas redes sociais tem uma cara, o atendimento diz uma coisa, e o visual da marca diz outra. Isso acontece mais do que você imagina, e pode acabar afastando as pessoas, mesmo que o seu produto ou serviço seja incrível. Nesses momentos, é comum pensar: “preciso mudar minha identidade visual”. E pode até ser que precise, sim. Mas sem antes organizar o que está por dentro: as decisões, o posicionamento, a forma como a empresa deve ser percebida, essa mudança corre o risco de ser só estética, sem efeito real.

Foi mais ou menos isso que aconteceu com a Le Petit Chéri. Eles nos procuraram para redesenhar a marca de um café e sorveteria. Mas, ao olhar com mais atenção para os números, percebemos que o sorvete já não era protagonista fazia tempo. Quem estava no centro da preferência das pessoas eram os pães artesanais, produtos com muito mais diferencial, valor e procura. A empresa acreditava ser uma cafeteria e sorveteria, trabalhava como restaurante, lanchonete e padaria, mas era percebida como uma terceira coisa, ou seja, havia uma confusão entre as diferentes mensagens. E isso explica por que a comunicação antiga já não fazia mais sentido. Se não olhássemos para isso com carinho, uma nova identidade visual apenas manteria o mesmo desalinhamento. Foi só depois de ajustar o posicionamento e reconhecer a Le Petit Chéri como uma padaria artesanal, que conseguimos criar um visual coerente com essa nova etapa. Com a casa em ordem, o crescimento veio e a mudança para uma loja maior foi só uma consequência natural desse alinhamento.

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5 – Marcas Apaixonantes

A gente acredita que uma marca não precisa ser só bonita ou seguir tendências. Ela precisa ser estratégica. E isso vale pra empresas de todos os tamanhos. Mas é comum que, no dia a dia corrido de um negócio pequeno ou em crescimento, o visual acabe sendo tratado só como um “acabamento bonito”. Algo pra dar um charme a mais, depois que tudo já está funcionando. Quanto mais nos aprofundamos no universo do branding, mais percebemos que não fazia sentido guardar esse conhecimento só para grandes empresas. Por que pequenas e médias não poderiam também ter acesso a ferramentas que ajudam a tomar decisões com mais segurança? Foi assim que começamos a adaptar esse processo com sensibilidade, oferecendo só o que fazia sentido para cada empresa, seja em projetos de nome, identidade ou marca como um todo.

E aí, algo muito bonito aconteceu. Começamos a ver empresas ganhando clareza, visibilidade, novos caminhos. Algumas cresceram, outras conquistaram prêmios, outras ainda receberam investimentos. E sim, em muitos casos, o faturamento também aumentou. A gente viu de perto o impacto de definir uma estratégia de marca antes de cuidar do visual e como isso transforma tudo. Por isso, chamamos nossos projetos de Marcas Apaixonantes®: porque são marcas construídas com verdade, direção e emoção, de coração para coração.

Essa forma de ver e cuidar das marcas pulsa no nosso manifesto: “Paixão é um sentimento poderoso e intenso. Mas conquistar as pessoas é uma responsabilidade. Para tocar fundo no coração, é preciso ser real, ser visceral. Todo mundo quer ter uma marca bonita e um nome interessante. A gente quer mais: queremos provocar paixões que tocam fundo no coração. Para isso, é preciso tornar visível e fazer brilhar a personalidade autêntica da sua empresa. As Marcas Apaixonantes dão vida pulsante, provocam emoções e transformam pessoas. O resultado é o início de uma história de amor para a vida toda entre gente de verdade, de coração para coração.”

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Conclusão: o que sua pequena empresa tem a ver com isso?

Num mercado cada vez mais concorrido, o branding se mostra como um modelo de gestão poderoso, capaz de colocar a marca em um lugar especial: dentro do coração das pessoas. Para isso, existem muitas ferramentas e a identidade visual é apenas uma delas. É comum que nas pequenas empresas ainda haja desconhecimento ou até uma certa desorganização sobre esses temas. Mas só de você ter chegado até aqui, entendendo melhor o que é branding e começando a refletir sobre o que faz sentido para o seu caso, seu negócio já está alguns passos à frente da maioria.

Lembre-se: criar uma nova marca, nome ou identidade visual vai muito além de deixar tudo mais bonito. É um mergulho no coração da empresa, um diagnóstico sensível sobre como ela pensa, sente e se apresenta para o mundo. Só assim a identidade visual consegue refletir, de verdade, o que ela é. Se quiser entender melhor o universo único da sua empresa e transformá-lo numa Marca Apaixonante®, a gente pode te ajudar.

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E conta pra gente: você já conhecia o conceito de branding? Como sente que ele aparece no dia a dia da sua empresa? Vamos conversar nos comentários, a gente adora trocar ideias! Sua empresa precisa de uma marca que apaixone as pessoas? Então, bora criar juntos, peça uma proposta!